domingo, 29 de abril de 2012

carta do imperador d. pedro i à marquesa de santos

"nhá titília,

desejando eu que, quando mecê apareça publicamente, apareças bem vestida, e decente: aí lhe mando essa peça de touquinha, mais renda, para que as mande fazer em um vestido com guarnições brancas na última moda, e como mecê o não saberá fazer, bom, será bom que boaventura a leve à casa da modista madame josefine, para que ela lhe tome a medida, e saia uma obra boa. espero que isto faça para se apresentar na glória enervando todas que lá aparecerem.

para esse dia já terei as ametistas postas em bom adereço completo que fica obra digna de quem a dá, e de quem a recebe.

aceite os protestos de estima
deste seu amante
o fogo foguinho"

(do livro titília e o demonão, de paulo rezzutti)


colar da marquesa de santos, formado por quatorze ametistas engastadas em ouro, tendo ao centro um camafeu de concha com o busto de d. pedro i. foi presente do imperador a d. domitila de castro canto e melo, marquesa de santos. (museu imperial de petrópolis)

segunda-feira, 23 de abril de 2012

sábado, 21 de abril de 2012

caravaggio


ragazzo con canestro di frutta



alfred stevens

 la boule de verre


 pleasant letter


preparing for the ball


zeus e ganimedes



carolina josefa leopoldina de habsburgo



maria leopoldina: arquiduquesa da áustria; princesa real do reino unido de portugal, brasil e algarves; duquesa de bragança; imperatriz do brasil.

figura importantíssima na independência do brasil, seja estimulando e apoiando seu marido, o príncipe d. pedro i, seja buscando, por meio de cartas, o reconhecimento da jovem nação perante as monarquias européias. encarou com muita determinação e coragem o papel que lhe coube, tendo sido muito admirada pelos brasileiros na época.

a imperatriz era muito culta, falava vários idiomas (como era comum entre membros das casas reais) e tinha muitos interesses: além de estudar línguas, apreciava as artes, a botânica e a zoologia. na comitiva que a trouxe ao brasil, estavam muitos artistas e intelectuais, como os botânicos Martius e Spix e o naturalista Emanuel Pohl.

morreu jovem, aos 29 anos, e seus restos mortais estão depositados na capela imperial do museu do ipiranga, em são paulo.